A colite é uma inflamação no intestino grosso (cólon) que pode se manifestar de forma aguda ou crônica, provocando sintomas como dores abdominais, diarreia, fezes com muco ou sangue, cólicas e, em alguns casos, febre e perda de peso. Essa condição pode ter diversas causas, incluindo infecções, doenças autoimunes, uso prolongado de certos medicamentos ou intolerâncias alimentares. A colite ulcerativa e a doença de Crohn são os tipos mais comuns dentro das doenças inflamatórias intestinais (DII), exigindo atenção médica constante. Em quadros agudos, há risco de desidratação, perfuração intestinal ou até necessidade de intervenção cirúrgica se não tratada adequadamente. E como a alimentação entra nesse cenário? A dieta desempenha um papel fundamental tanto na prevenção quanto no controle dos sintomas da colite. Certos alimentos podem desencadear crises, enquanto outros ajudam a acalmar o trato gastrointestinal. Alimentos ultraprocessados, ricos em gorduras saturadas, açúcares, corantes e conservantes, podem agravar a inflamação intestinal. Já opções naturais, com baixo teor de fibras insolúveis em momentos de crise, como arroz branco, frango cozido e legumes bem cozidos, costumam ser melhor toleradas. É importante ressaltar que não existe uma dieta única para todos os pacientes com colite. Cada caso deve ser avaliado individualmente por um profissional de saúde. Um plano alimentar equilibrado, orientado por nutricionista e alinhado com o tratamento médico, pode ajudar a reduzir os sintomas, prevenir recaídas e melhorar a absorção de nutrientes. Se você convive com colite, evite dietas por conta própria. O acompanhamento médico é essencial para um diagnóstico correto, controle da inflamação e para garantir mais bem-estar no seu dia a dia.
