Crianças obesas têm saúde física e mental comprometidas

A obesidade, doença crônica caracterizada pelo acúmulo de gordura corporal, possui múltiplas causas e tem feito parte da vida dos brasileiros cada vez mais cedo. No Brasil, segundo o IBGE, uma em cada três crianças de cinco a nove anos estão acima do peso. 

Já um levantamento da Organização Mundial da Saúde (OMS), em parceria com a Imperial College de Londres, concluiu num estudo que, em 2022, existirão mais crianças obesas do que abaixo do peso no mundo.

Por sua vez, o Ministério da Saúde (MS) alerta que crianças acima do peso possuem 75% mais chances de serem adolescentes obesos, e adolescentes obesos têm 89% de chances de serem adultos obesos.

A preocupação não é à toa, uma vez que a obesidade é fator de risco para diversas doenças, como hipertensão, diabetes, doenças cardiovasculares e câncer. Além de consequências para a saúde, a criança ou adolescente obeso pode sofrer com bullying.

Principais riscos da obesidade infantil na infância e na vida adulta:

Obesidade mórbida, quando adultos

Doenças respiratórias, como asma e apneia

Doenças ortopédicas, como problemas de coluna ou joelhos

Dores nas articulações

Disfunções do fígado, em função do acúmulo de gordura

Colesterol alto

Diabetes

Hipertensão arterial

Complicações metabólicas

Acne

Assaduras e dermatites

Enxaqueca

 

Riscos sociais e emocionais:

Depressão

Isolamento social

Solidão

Bullying

Disfunções alimentares, como bulimia ou anorexia

Baixa autoestima

 

Alimentação saudável e muita brincadeira!

A batalha contra a obesidade infantil não é difícil de ser vencida, mas existem obstáculos importantes a serem superados, como diminuir o consumo de alimentos ultraprocessados, que são ricos em sal, açúcar e gorduras, e deixar o sedentarismo de lado.

Pensando nisso, o Ministério da Saúde lançou no ano passado, a primeira campanha de prevenção da obesidade infantil. Para prevenir são 3 passos: mais alimentação saudável e menos ultraprocessados, mais atividade física e menos tempo de telas.

Além de incentivar o aleitamento materno nos primeiros anos, vale destacar a importância da comida de verdade ao longo da vida, ou seja, arroz, feijão, frutas e verduras no prato das crianças, excluindo os alimentos ultraprocessados como achocolatados, refrigerantes e biscoitos recheados.

Já a atividade física pode estar presente nas brincadeiras, como pega-pega, amarelinha e pular corda. Vale deixar de lado um pouco o computador, o videogame e o celular para resgatar aquelas atividades físicas da infância e da adolescência.

Fontes – Saúde Brasil e Viver Mais Unimed

 

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