Engordei de novo depois da bariátrica, me ajuda!

Manter o peso sob controle após uma cirurgia bariátrica exige mudança de hábitos. Quando isso não ocorre, a chance de acontecer o reganho de peso aumenta. Ver os ponteiros da balança aumentar nos dois primeiros anos em até 10% do peso perdido não é considerado reganho de peso, mas adaptação fisiológica. No primeiro ano, a perda de peso será bem acentuada. Já no segundo ano após a cirurgia, tem início a estabilização do peso.

A recidiva, que é quando o paciente volta a engordar, é caracterizada quando há um ganho de peso acima de 30% do volume corporal perdido após a cirurgia. Além do peso, outros fatores são levados em consideração, como doenças associadas à obesidade, entre elas diabetes e hipertensão.

Um estudo apresentado no XVIII Congresso Brasileiro de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, promovido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), identificou que, após cinco anos, cerca de 15% dos pacientes que passaram por cirurgia bariátrica não conseguiram manter os resultados obtidos com a redução de peso.

Entre as descobertas feitas por esse estudo está o consumo elevado de líquidos calóricos por esse grupo de pacientes. Essa informação reforça a necessidade do acompanhamento multidisciplinar a longo prazo, tanto nutricional e físico, quanto psicológico. Sim, psicológico também, porque, não raro, a comida é usada como uma válvula de escape para emoções mal resolvidas.

Por outro lado, o mesmo estudo apontou que 74% dos pacientes que obtiveram sucesso no tratamento da obesidade, o que envolve o controle do peso ao longo dos anos, praticavam atividade física regularmente. Ou seja, a cirurgia bariátrica é apenas uma etapa do processo em busca do emagrecimento saudável, e não o fim.

Comportamento de riscos

  • Não continuar com o atendimento multidisciplinar;
  • Não fazer reeducação alimentar;
  • Não praticar atividade física de forma regular.


Comportamentos indicados


  • Continuar com o acompanhamento multidisciplinar até receber alta
  • Fazer a reeducação alimentar, provendo trocas saudáveis na alimentação e respeitando os horários e a quantidade na hora de comer
  • Praticar atividade física, no mínimo, três vezes na semana por pelo menos 50 minutos

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