Hérnia. Comum, o termo é usado quando um órgão desloca de forma parcial ou total por meio de uma abertura na camada de tecidos que o protege. Essa abertura pode ter diferentes causas como má formação, ruptura por excesso de peso ou esforço e também por enfraquecimento dessa estrutura protetora. Hérnia inguinescrotal — É um tipo de hérnia inguinal, mas por ser grande e volumosa pode descer em direção aos testículos, recebendo o nome de inguinescrotal. Esse quadro costuma ocorrer por causa da fraqueza na parede muscular gerada pela passagem do testículo. Hérnia epigástrica — Recebe esse nome aquelas hérnias localizadas na linha média do abdômen (linha Alba) — acima do umbigo. Hérnia umbilical — É mais comum em bebês e também nas mulheres. Como o nome sugere, está localizada na região do umbigo e surge devido a alguma falha na cicatriz umbilical ou por esforço excessivo, obesidade e gravidez. Hérnia femoral — Apesar de rara, é mais comum em mulheres e ocorre na raiz da coxa e evidencia mais complicações que as do tipo inguinais. Hérnia incisional — São aquelas que surgem no local de uma cicatriz cirúrgica, principalmente nas cirurgias na região do abdômen, podendo aparecer logo após o procedimento ou anos depois. Hérnia de hiato — Quando uma parte do estômago migra para o tórax e acaba causando doença do refluxo gastroesofágico. O Refluxo Gastroesofágico é o retorno involuntário e repetitivo do conteúdo do estômago para o esôfago. Os alimentos mastigados na boca passam pela faringe, pelo esôfago e caem no estômago, situado no abdômen.
A hérnia pode ocorrer em qualquer idade, apesar de ser mais frequente em adultos e surge em diferentes partes do corpo como abdômen, coxa, umbigo, virilha e coluna, recebendo um nome complementar de acordo com a região.
Nos adultos, o tipo de hérnia mais comum é a inguinal, localizada na região entre a coxa e a parte inferior do abdômen. Esse tipo de hérnia corresponde a 75% dos casos. Já nas crianças, a hérnia mais comum é a umbilical, que surge por volta dos 6 meses de vida e costuma “fechar” sozinha até os 4 ou 5 anos de idade.
Os sintomas variam conforme o local, porém os mais comuns são protuberância no local, inchaço, dor, náuseas e até vômito. Fique atento, pois o problema é sério.
Por exemplo, uma das consequências da hérnia inguinal não tratada é o encarceramento de parte do intestino, que não consegue voltar para a cavidade abdominal. Esse quadro normalmente causa dor intensa e pode inclusive acarretar obstrução intestinal, caso uma alça do intestino delgado fique presa dentro da hérnia.
O principal tratamento para hérnias é cirúrgico. A boa notícia é que as cirurgias minimamente invasivas conseguem resolver o problema, inserindo na maioria das vezes uma tela protetora, o que diminui o risco da hérnia voltar.
A laparoscopia, como também é chamada essa técnica, oferece menor risco ao paciente, uma vez que a incisão é muito menor que num procedimento convencional, e uma recuperação mais rápida.
Principais tipos de hérnias
Hérnia inguinal — Ocorre na junção entre a coxa e a parte inferior do abdômen, representando a maior parte dos casos de hérnia abdominal. É mais comum em homens.
São muitos tipos, não é mesmo? De qualquer forma, é necessário, em todos os casos, que você consulte o seu médico para entender o melhor tratamento. Compartilhe se você gostou da informação.